Definitivamente NÃO, pois não há razão orgânica para isto. O procedimento da vasectomia consiste na interrupção de um canal ("Canal" ou "Vaso Deferente") na bolsa escrotal, muito longe, do ponto de vista anatômico, dos nervos e artérias que são utilizados na ereção. Não existe possibilidade de ocorrer qualquer tipo de acidente. O pênis e o testículos não estão envolvidos no procedimento. Pela mesma razão, não há interferência no prazer sexual (orgasmo). Inversamente, alguns pacientes apontam melhora do prazer sexual pela eliminação do medo de uma gravidez indesejada ou então pela eliminação
de uso do preservativo.
Não, porque quando se faz a vasectomia apenas o canal deferente é interrompido, impedindo a eliminação dos espermatozóides, que corresponde apenas de 1 a 2% do volume do esperma. O líquido seminal (98%) continua saindo normalmente e esta diferença não é perceptível.
Não, a testosterona, hormônio produzido no testículo, entra na circulação sangüínea (por onde vai ser distribuído a todo o organismo) através das veias dos testículos que não são interrompidas no procedimento de vasectomia.
A anestesia é local, o que significa a introdução de um anestésico líquido sob a pele utilizando uma agulha muito delicada, bem menor que a agulha utilizada para as conhecidas injeções musculares. Invariavelmente, é relatado pelos pacientes apenas uma pequena ardência no local. Durante o procedimento, após a realização da anestesia, não existe nenhum tipo de dor. Após o procedimento, geralmente não é necessário nenhum tipo de analgésico. O mais comum é o comentário da percepção de que "foi mexido", mas que não chega a configurar dor.
As relações estão liberadas em torno de 3 a 5 dias, lembrando-se sempre de usar algum método que evite a gravidez ("camisinha", pílula ou outros) até fazer o exame de esperma para confirmar que não há mais espermatozóides no ejaculado.
Em torno de 30 dias ou após um mínimo de 8 a 10 ejaculações geralmente desaparecem todos os espermatozóides do sêmen, pois mesmo após o procedimento, uma certa quantidade que já estava armazenada, ou seja, já tinha passado pelo ponto da interrupção, é progressivamente eliminada (porém, devido à vasectomia, não ocorre mais a reposição). Isto acontece em torno de 8 a 10 ejaculações.
A resposta mais correta é dizer que é e não é. Tecnicamente, hoje consegue-se recanalizar o Vaso Deferente com o uso de instrumentos que aumentam a imagem, porém, muitas vezes, mesmo com o retorno do espermatozóide ao sêmen vê-se uma nítida dificuldade de se obter a gravidez. Isto acontece por problemas de formação de anticorpos antiespermatozóide produzidos pelo próprio homem após a realização da vasectomia. Portanto, o procedimento é o melhor método anticoncepcional, mas somente para aqueles casais convictos de que nunca mais irão querer filhos. Se não existe tal convicção, é melhor optar por outros métodos anticoncepcionais.
É o método mais seguro e cômodo porque independe de participação ativa dos parceiros para evitar a gravidez, como por exemplo, lembrar-se de tomar anticoncepcional praticamente todos os dias; ter que "vestir" o preservativo ou diafragma; ter os cuidados que o DIU exige, inclusive com reavaliações periódicas; etc.. A segurança da efetividade do método é, inclusive, sempre confirmada com a realização do exame de esperma após, aproximadamente, 30 dias após a vasectomia. No procedimento, utiliza-se 4 manobras clássicas para definitivamente interromper o canal sem o risco de haver uma recanalização espontânea:
São elas:
I. corte do canal;
II. ligadura com fio inabsorvível, ou seja, "amarra-se" os cotos do canal com um fio;
III. cauterização dos dois cotos para causar a formação de um tecido cicatricial com a finalidade de obstruir ambas as extremidades dos cotos;
IV. sepultamento da extremidade (coto) do Vaso Deferente que vem do testículo. Este fica totalmente envolvido na membrana que o circunda , isolando-o dos tecidos vizinhos.
A única diferença deste método para o método tradicional é o local e o modo de abordagem do Vaso Deferente (ao invés de duas pequenas incisões laterais no escroto, faz-se uma abordagem central com punção e alargamento da pele ao invés das incisões). Internamente o procedimento é idêntico.
Os espermatozóides já formados vão sendo destruídos e absorvidos pelo organismo e as células germinativas, aquelas que produzem novos espermatozóides diminuem ou até mesmo param de produzir logo que aumenta a pressão dentro do canal que foi obstruído pela vasectomia.
São poucas e de pouca repercussão (os números entre parênteses referem-se a um estudo inglês onde foi realizado 6.248 vasectomias e corresponde à porcentagem de complicações. Schmidt,S.S.: Vasectomy by section, luminal fulguration and fascial interposition: results from 6248 cases. British Journal of Urology, 76:373-375,1995) : hematoma no local (0,3%), infecção tratada domiciliarmente (granuloma em 0,9%), epididimite congestiva (4,8%). Não houve casos de infecções de maior gravidade. A epididimite congestiva ocorre pela própria razão de ser da vasectomia, pois, em alguns casos, os espermatozóides que ficam retidos causam esta alteração que é tratada com antiinflamatório e aplicação de gelo.
Para atividades que não utilizam força física, o retorno pode ser em 24 horas. Para trabalhadores braçais ou para aqueles que praticam esportes, o ideal é aguardar no mínimo 48 horas.
Não é necessário retirar os pontos. Ou porque os pontos são absorvíveis, ou porque o orifício é tão pequeno que se dispensou a colocação do mesmo.
Não é necessário o uso.
No dia seguinte já se pode tomar banho de chuveiro. O banho de banheira não é recomendado por 10 dias.
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